Frans Krajcberg (Kozienice, 12 de abril de 1921) pintor, escultor, gravador e fotógrafo, nascido na Polônia e naturalizado brasileiro.
Krajcberg estudou engenharia e artes na Universidade de Leningrado, prosseguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.
Tendo perdido a família na Segunda Guerra Mundial, chegou ao Brasil em 1948, vindo a participar da primeira Bienal de São Paulo, em 1951.
De 1958 a 1964 viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro, onde produziu os seus primeiros trabalhos fruto do contato direto com a natureza. Na década de 1960 morou em uma caverna no Pico da Cata Branca, região de Itabirito, no interior de Minas Gerais. Na região, era conhecido como o barbudo das pedras, uma vez que vivia solitário, sem conforto, tomando banho no rio vizinho, enquanto produzia, incessantemente, gravuras e esculturas em pedra.
Em 1964, executou as suas primeiras esculturas com troncos de árvores mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal Matogrossense, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, como raízes e troncos calcinados. Na década de 1970 ganhou projeção internacional com as suas esculturas de madeira calcinada.
A sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica, e a sua constante preocupação com a preservação do meio-ambiente. Atualmente, o artista tem se dedicado à fotografia(fontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frans_Krajcberg)
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